O Eterno no Efémero

A pedra,
o monte e a sombra da nogueira,
num denso azul escuro,
uma lua crescendo, obesa, ou minguando,
fatia mordida, nádega sugerida à espera da concha de uma mão ousada,
o copo de leite,
a cerveja partilhada
e bebida entre olhares cúmplices,

intensos, amantes, ternos,
isso e ainda mais que isso tem espiritualidade,

repousa em transcendência,
é prenhe de eterno,
porque transparência,

porque toda a sublimidade
porque à flor efémera luz

que é estar vivo e respirar.

Joaquim Santos

Comments

Anonymous said…
Lindo!
Beijos para o Joaquim e para a Lourdes, que é a com certeza a brasileirinha mais simpática do Porto e arredores.
sofyatzi said…
Adorei!!!
clautixa said…
o poema ta lindoooo
e eu adorooo a lua, é sempre tao misteriosa e linda:)
Night said…
A lua... magnifica na sua plenitude, feliz de nós que temos a felicidade de permanecer vivos e ter a possibilidade de dia após dia presenciar coisas tão belas.

Um abraço.
Anonymous said…
Excelente... para um exemplar jurássico... muito terra-a-terra, sublime!

Continue assim que prestigia a blogosfera... e a gente agradece!
Olá Joaquim

Na ponta dos teus dedos "O Eterno no Efémero"... a beleza - contempla-se... em silêncio ...

Beijinhos
Anonymous said…
Your are Nice. And so is your site! Maybe you need some more pictures. Will return in the near future.
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