ORA FODA-SE, NORTE-AMÉRICA!








Ora foda-se, norte-América. Que sabes tu do mundo?
Que napalm filho da puta resolveu o Vietnam?
Conteve-o? Matando massivamente o insecto chino homem!!!
Que metralhadoras salvaram a Somália e redimiram o Sudão?
Que dólares valem um cabelo das lapidadas do Irão

e dos publicamente degolados da Arábia
contra o que não levantas a voz política ou diplomática,
esganada em petróleo?
Que negócios da China e que porra de transigência é essa

com os trucidados e eliminados pela crassa injustiça oriental?
Mas que puta de moral é que a tua administração demente

tem para limpar o mundo dos maus?
Onde estão os espelhos na tua casa?

Branca!

Onde os venenos e os facalhões?

Ora foda-se, América.Tu, que és eficiente, avançada, livre, rica e obesa,

que trabalhas e enriqueces, depradando o planeta comó caralho,
ainda não deste férias às tuas frenéticas bombas?
Que cabrões esses armamentistas que em ti se acoitam!

És o centro do universo,
afinal o planeta é norte-américocêntrico e o resto é paisagem!
Que pena de morte anulou as matanças suicidárias nas tuas Schools em liberdade?

E como ainda veneras essa orgia armada por todo o território?

Ora foda-se, América, dizer-te o nome é pensar em armamento.

Armamento muito velho, a apodrecer de velho a precisar da dentadura,
da placa dentária de um último sorriso mortífero.

Realmente a paz no mundo é uma coisa muito perigosa e pouco rentável

e a diplomacia mais eficaz é a que chega a vias de facto.

Ora foda-se, América. Tens dentro de ti quem se ria perante essas invasões

e esses aviões e essas cirurgias caras na carne em cratera dos povos,
povos que não têm nem metade do teu ass de típico agente policial donoutiado,
mas também são gente.
E tens também dentro quem salive por mais sangue,
mais limpeza, mais rumsfeldização dos demónios humanos,
os outros, evidentemente.

Ora foda-se, América. Blinda-te como puderes lá dos atentados,

cuja ameaça se sente, como faremos nós também,
europeus pacientes e condescendentes,
segundo o Maquineta Zerone, sem os teus guerreiros colhões de chumbo,
depois e durante essa inquinada loucura iraquiana,
violência em rédea solta,
depois de esta imitação de norte-América 1 Iraque 0 sobre o Líbano,
mas lembra-te de que se a estupidez armada que te lidera agora
semeou uma chuva de fogo,
há-de vir também uma chuva de merda-manure-estrume
que de tal maneira te humilde e envergonhe
que finalmente te aconteça o poderoso Ghandi que te falta
ou um Cristo desarmado
que nos falta a todos.









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