DELANE VIEIRA E O QUE ESTÁ A DAR



Publicado o famigerado livro, Carolina não se saíu nada mal. Serviu-lhe para tudo: para amplificar-lhe o rosto e a fama, para compensar-lhe o bolso e gerar reprodutivamente outras ideias lucrativas como a rodagem de um filme (a que as massas acorram ávidas de se masturbarem de curiosidade e riso: não sei que actor estará disposto a representar o lado flatulente de Pinto da Costa!) e até para ser processada pela venda confessa de droga ou o seu uso como forma de pagamento de serviços, consta. O velho receituário de acicatar a curiosidade dos públicos para daí tirar dividendos é velho e é fácil: publica-se um livro. Dá-se uma entrevista a promovê-lo. Introduzem-se-lhe (no livro) personagens vivas e polémicas. E pronto! Voilá! Parece que ninguém lhe resiste. É o caso agora de Delane Vieiraum prestador de serviços mistos e místicos, que eu não sabia quem era nem estava interessado em saber, que não sabe quem eu sou, mas que se vê, nesta entrevistater sentido de humor e sentido de oportunidade oportunístico. Fala do medo que o nome de Pinto da Costa inspira por aí e, algures na entrevista, acaba por declarar num daquelas respostas curtas e bem-humoradas: «Não sou namorado de Pinto da Costa»Bem mandada! Palmas! Temos de rir! Para jogadas comerciais de tal teor, parece que o homem Delane nem seria de este mundo se não tivesse essa iniciativa publicacional tão em voga. Um dia, vocês verão quantos livros se farão acerca do Alberto João ou do Major Valentim. Serão outra mina de lucrativas edições indiscretas. Homens de têmpera e bem sui generis no momento em que abrem a boca, tomam decisões e partilham vivências variadas nasceram para dar de mamar a muita gente! [Por que motivo um homem cómico como o Jaime Pacheco sai do Sangria Louca sem pagar os consumos que lá faz? Estará a dar gozo? Está com dificuldades? Acha uma prerrogativa muito sua consumir e não pagar? Estão a ver? É de mistérios destes que vivem livros como aqueles.]

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