POLÍTICA DE SARJETA - AUGUSTO SANTOS SILVA NO SEU MELHOR


A dessintonia com o País-real começa
quando o evitamento da verdade se manifesta das mais diversas maneiras,
uma delas é o disparate pegado ou, para ser eufemístico, a gaffe grosseira.
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Tal foi o caso do Ministro dos Assuntos Parlamentares que disse não ser o poder de compra
uma questão de Economia que justificasse a aparição do seu colega Pinho,
o murcho e sensabóreo ministro da mencionada.
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Tal enunciado só é possível por excesso de gabinete e alheamento da Realidade.
As pessoas não têm poder nenhum
e de compra muito menos: ora isto é a do mais puro economês para leigos.
Talvez só lhes reste o poder de sobreviver, mal, obrigado.
Os desempregados endémicos não têm poder de compra e mesmo o Fisco
nestes tempos do mais ultraliberalista rigor mortis das políticas sociais,
é rigorosíssimo com eles, como o seu passado longínquo de três, quatro anos,
vindo lamber as últimas migalhas de um inteiro e sobrevivencial reembolso do IRS,
graças ao maravilhoso cruzamento de erróneos dados equivocados
contra quem não pode mais.
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E eu já não posso mais com esta merda, desculpem!
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(Isso aconteceu-me este ano porque as entidades bancárias
não facilitam inteiramente ao Fisco o cruzamento de dados, pelas verdades comprometedoras que encerram, sendo por isso mesmo os pequenos e os pobres, como eu, a, sozinhos,
ir inteiramente ao chão e a ficarem lá por muito tempo).
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O Ministro Augusto Santos Sílva mostra uma negligência de sarjeta.
O Ministro Augusto Santos Silva embarcou na Política de sarjeta.
O Ministro Augusto Santos Silva não levanta o cu do gabinete
e consta que não olha,
olhos nos olhos,
um português comum há demasiado tempo.

Comments

Tiago R Cardoso said…
Não me parece que se trata-se de uma gaffe, pareceu-me sim estupidez pura, algo genético, porque não acredito que mesmo que alguém não estivesse mentalmente saudável fosse capaz de dizer semelhante coisa, mostrando-se conforme dissestes afastado da realidade.
merecia que alguém que leva na cabeça todos os dias o desemprego e a falta de oportunidades lhe atribui-se pessoalmente uns nomes mais apropriados.

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