REVOLUÇÃO INDIVIDUALITÁRIA


Quando se percebe a partição do Mundo moderno,
entre, por um lado, Potências Económicas Globais e quem directamente beneficiam,
e a grande massa de mendigos do mínimo da dignidade, enquanto humanos;
quando se vê a baba besoina e besoura
numeralista com que os yuppies ocos presentemente no Poder Divisor para Reinar
planificam e executam as suas políticas: sempre em favor do plutoligárquico
dos mesmo, mas mesmo, mesmo, plutofavorecidos,
contra as massas engalfinhadas no combate diário pelo prato de batatas,
vemos que o que falta é que, de algum modo,
um de estes dias os indivíduos, um a um,
se levantem, se rebelem, e obriguem estes governos
plutocráticos e os seus portentados protegidos
a colocarem o Bem de Muitos acima do de Poucos.
lkj
Nas máquinas, não nos homens,
é onde se verte o investimento do século XXI.
Despedir-se pessoas é chamado «gestão corajosa de recursos humanos».
Ao desactivar ou transferir deslocalizador das máquinas chama-se mera gestão:
por isso mesmo não passa de laxismo social autodesresponsabilizador
pensar que o mercado do trabalho encontrará meio de autorregular-se
e corrigir abismos tendo em conta o crescente facilitado poder/ganho aos investidores.
lkj
Mesmo que isso valha ou surta noutros países,
que passam bem sem maciça conflitualidade e crassa insatisfação internas,
não é aplicável a Portugal de onde se exilou o mínimo sentido social governativo
e a sociedade é ainda composta por monos, sem sentido do conjunto e muito menos de justiça,
prontos a exaltar-se somente quando lhe subtraem a insegura batata
ao garantido e seguro prato de batatas diário.
lkj
O indivíduo terá, mais tarde ou mais cedo,
de encontrar a vereda para a sua justificada rebelião, e isto numa revolução
onde as pessoas não se diluem na massa, mas relevam dela.

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