SINGER: A MÁQUINA QUE ALGEMAVA A MINHA MÃE


A Cristina lembra-se de cada uma:
não se pode evocar um homem excepcional
sem que alguém que leia essa evocação
fique isento de alguma mágoa de súbito convocada.
lkj
Singer, para mim, não é só um norte-americano,
um logo e uma máquina de costura. É também um défice de beijos,
um défice de abraços, um défice de estar com o pequeno migo que era eu.
Era, enfim, o pedalar infinito da minha Madrinha e da minha Mãe
com que, imóveis, iam para longe
perto de mim.
lkj
Posta involuntariamente sádica, Cristina!

Comments

antonio ganhão said…
Dá-te por feliz. O défice dos miúdos de hoje é feito de pura ausência. Hoje os miúdos estão acorrentados à escola, ATL, e outras actividades, chegam tarde a casa e mãe ainda tem que fazer a comida e cuidar da casa.

Hoje as ausências são destruturantes do próprio conceito de família!
Ricardo Rayol said…
não entendi xongas
Ricardo Rayol said…
não entendi xongas

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