A MINISTRA BOLCHEVIQUE


Estes não chegavam para atirar à Bolchevique Chalada Ministra de Serviço,
(bolchevique em russo grafa-se Большевик), cujas tácticas torcionárias,
compulsórias, unilatreralistas, impositivistas e, precisamente por tudo isto,
atrevidamente humilhantes da vida dos professores
foram já há muito tempo longe de mais, sendo que o principal problema
é ser este um povo bovinamente sereno.
lkj
Estes não chegavam e teriam, aliás, de se deixar estragar convenientemente primeiro,
antes de usar! A propósito, lembro que este é um blogue unipessoal livre,
que privilegia revestir de Expressividade Poética
toda a Realidade Nua, toda a Causa Justa,
toda a Dor e Amargura, toda a Alegria,
tudo o que é, afinal, Mais Humano e menos Desumano-Técnico,
pelo que atirar ovos podres a uma Política Podre
não é um programa de acção,
não é um subversivo incitamento,
mas somente uma suave e inócua hipérbole,
não vá uma polícia virtualística qualquer
intimidar-me a mim também com solicitação do BI
por esta minha manif permanente chamada PALAVROSSAVRVS REX.
lkj
Em conformidade, destaco uma posta
de um blogue meu favorito Sem Quórum, entre imensas
que sobre esta matéria tem escrito, e muito bem!
As vozes juntam-se, as manifestações desencadeiam-se, o protesto converge
contra a Sinistra Procissão Funérea Bruto-Legislativa em decurso na Educação:
lkj
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«Se a concentração, há cerca de uma semana,
de um punhado de professores descontentes à porta da sede nacional
do Partido de Sócrates, pode ser considerada
como ilegítima perturbação de direito de reunião,
já as concentrações que se têm multiplicado nos últimos dias
decorrem do exercício de um direito cívico,
mesmo que em consequência de convocatórias informais
e características da era tecnológica em que vivemos (mail, sms, blogues).
lkj
Face ao crime legislativo que os irresponsáveis do Ministério da Educação
pretendem impor - seja na avaliação do desempenho docente,
seja no estatuto do aluno, seja no modelo de gestão escolar -,
os professores podem e devem recorrer ao direito à indignação
e manifestar a sua repulsa por tantos atentados simultâneos
à dignidade da sua profissão.
lkj
Depois dos protestos na área de Saúde,
os protestos de professores a que temos assistido
são a prova inequívoca do desespero em que o Governo
está a lançar uma classe profissional de relevante importância nacional,
como se a culpa do apodrecimento da qualidade de ensino
fosse dos docentes e não dos carrascos que sentam comodamente o rabo
nos gabinetes da 5 de Outubro ou do palácio de São Bento.
lkj
De facto, Lurdes Rodrigues tem um conhecimento prático da vida escolar
tão ajustado à realidade como ajustada é a capacidade que um analfabeto
tem de interpretar um texto, mormente se de pedagogia se tratar...
lkj
Fazer depender a avaliação dos professores de itens como o abandono escolar
e as classificações atribuídas aos alunos é apenas um singelo exemplo da má fé,
ignorância e inqualificável chantagem, apenas possível em pessoas patologicamente obcecadas em resultado de um qualquer recalcamento recôndito e obscuro.
lkj
Este fenómeno de intervenção popular tem a virtude de se constituir
como uma forma de luta social complementar e autónoma
em relação aos sindicatos e organizações afins, logo, menos politizadas.
E a urgente demissão da ministra da Educação e dos seus secretários de Estado
faria neste momento mais pelo futuro de Portugal
do que a redução de todos os défices.
lkj
E, já agora, porque não obrigá-los a restituir todo o dinheiro
que auferiram enquanto parasitaram no Ministério?
Que bom seria se a força dos argumentos derrotasse os argumentos da força...
Justo seria se, em vez de se congelarem aumentos de salários e progressões na carreira,
se congelasse a estupidez e a incompetência!»

Comments

quintarantino said…
Já leste o editorial de hoje do "Público"?
-Credo, que violência, coitada da sra se apanhasse com metade destes ovos.

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