CAUSA MONÁRQUICA NO PRÓS & CONTRAS: NÃO FOI «PERDA DE TEMPO»


Ontem, pareceu-me muito fecundo o debate e fluiu melhor
graças à moderação na moderação da Fátima Campos Ferreira.
Fui sensível aos argumentos inteligentíssimos dos representantes monárquicos
e achei desastrosas e atadas
as considerações anacronizantes e preconceituosas
dos delegados republicanos porque sim,
cristalizados no que está (podre e corrupto).
lkj
Ouvi atentamente o que disse Paulo Teixeira Pinto e, pela persuasão,
pelo sentido de democracia lúcido demonstrado, pelos argumentos apresentados
ganhou em mim um novo simpático pela causa monárquica,
apenas porque me parece não desprezível agregar nos portugueses
todo o orgulho e todo o sentido comunitário compresentes
numa pessoa-símbolo estável, farol afectivo estável, que nasce,
cresce, envelhece e morre português entre os portugueses e para os portugueses,
traço continuado de ter havido e haver para sempre Portugal.
kjh
Como Ribeiro Telles,
cada vez simpatizo mais com a ideia de uma República Monárquica
chamada Portugal.
lkj
É preciso renovar todas as coisas.
Quem não sente necessidade de que tudo se renove e refresque em Portugal?
Destronar a corrupção que grassa e atrasa a Nação e miserabiliza os portugueses.
Destronar a partidocracia apodrecida, tentacular, venal, renová-la, moralizá-la já.
Destronar os vendilhões apátridas do território e da soberania portuguesa.
Destronar os que se encolhem e pactuam com a sonegação de Olivença. É injusto!
(Não esperem solidariedade com uma Gibraltar espanhola.
Esperem solidariedade com uma Ceuta e Mellilla marroquinas.
Esperem solidariedade com uma Catalunha catalã.
Esperem solidariedade com uma Galiza galega e com uma Euskera euskadi.)
Destronar as cúpulas que nos retêm de progredir
graças à obscena distribuição da riqueza que se pratica no País.
A República está obsoleta, apodrece,
é uma nova Arte de Furtar desmoralizadora de quem trabalha e nada mais,
é um tronco carcomido que só por fora parece íntegro.
lkj
O País carece de um novo Acto Regenerador sem Sangue.
Quem tem medo de plebiscitar e referendar isto, compre um cão.
É uma inevitabilidade, decorrente de parecer existir aqui Democracia,
afinal Oligocracia Plutocrática maquilhada, repensar o Regime:
lkj
Destaco, a respeito deste último Prós & Contras,
o comentário de Nuno Castelo-Branco,
no Portugal dos Pequeninos:
lkj
«De todo o debate, que segui com atenção, retive alguns aspectos:

1- Se excluirmos o habitual cavalheirismo, cordialidade
e abrangência de Medeiros Ferreira, o campo "republicano" foi uma desgraça:
argumentos paupérrimos,
total inconsistência ideológica (porque inexistente),
enraizamento de velhos e estafados preconceitos
e claro está, uma evidentíssima ânsia de manter a Situação que tantas prebendas lhes dá.
lkj
Os dois jornalistas de serviço nada adiantaram e o sr. Arrastão do Eixo do Mal,
balbuciou habituais inanidades relativas ao "filho do gasolineiro"
(com que indisfarçável desprezo o disse!), etc.,
acabando por implicitamente se colocar ao lado dos regicidas.
Só não percebeu quem é parvo.
Quanto ao Sumo Sacerdote da Grande Loja de Trastes
em que Portugal se transformou, enfim, lembro-me apenas das últimas palavras:
total recusa da mera hipótese de um referendo.
Referendo que há-de ser feito,
mesmo que o percamos com apenas 1% dos votos.
Para isso precisamos apenas de recolher assinaturas
e liquidar a cretinice inventada pelo sr. Jorge Miranda
nos chamados Limites Materiais.
lkj
Quem pensam eles que são? Deuses? Devem estar loucos.
kjh
2- Adelino Maltês, Castro Henriques, Teixeira Pinto e Ribeiro Telles,
deram bem conta do recado, até porque são sem dúvida,
o pior pesadelo dos "republicanos": cultivados, fluentes,
com pés assentes na terra e de uma tolerância a toda a prova.
Sobretudo, com Passado, coisa que causa imensa impressão a alguns.
lkj
É curioso ser o "lado de lá" a esgrimir hoje com ossinhos,
heroizinhos de pacotilha, fetiches, bustozinhos
e toda uma sucata que há muito deveria ter sido reciclada.
No entanto, há quem ainda julgue tudo estar definido.
Não está e a simples existência do debate é prova disso.
lkj
Perda de tempo? Talvez, mas para "eles",
porque sabemos bem do estado em que deixarão o país.
Os "republicanos" de hoje são afinal, um verdadeiro perigo
para aquilo que se chama independência nacional,
porque tudo têm feito para levar Portugal a ser mais um florão
da coroa dos Bourbon-Castela.
lkj
O plano é velho e bem conhecido,
aliás foi daí que o p.r.p. nasceu e medrou.»

Comments

Anonymous said…
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Have a nice day!
-Não vejo o prós e contras, porque não gosto do estilo da apresentadora, impedindo sistemáticamente os convidados de terminar uma ideia. Já ouvi no entanto, que esta semana esteve melhor. Quanto ao assunto, julgo que Portugal deveria discuti-lo sem complexos durante um prazo razoável, uma meia dúzia de anos por exemplo, terminando essa mesma discussão com a realização dum referendo. Pessoalmente prefiro regimes presidencialistas, tipo americano, com 2 câmaras, e um fortíssimo poder judicial.

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