SALDOS, SEXO E NACIONALIZAÇÕES


Na verdade, as falências
já não são um instrumento de auto-regulação do mercado,
eliminando os medíocres ou os que têm azar. Podem ser uma oportunidade
para ser salvos pelo Estado e recomeçar todo um processo de Casino.
Provavelmente os 700 mil milhões de dólares
no sistema financeiro servirão de paliativo
e pouco mais, caso se efectivem.
lkj
Por cá, Europa, é agora o Grupo Fortis parcialmente resgatado
pelos governos da Holanda, Bélgica e Luxemburgo.
No Reino Unido, é o Bradford & Bingley
no qual intervém governo de Gordon Brown
que fica na posse dos activos de maior risco,
ao alienar a rede de balcões aos espanhois do Santander.
Em suma, a hipocrisia da economia auto-regulada esboroa-se a olhos vistos
e, uma vez mais, são os cidadãos a custear os desastres de gestão.
Claramente, esta procissão ainda vai no adro e discutir o sexo dos anjos
será o principal tópico dos liberais mais aflitos e quixotescos.

Comments

Rex, Rex, amigo, Ferino, Ingente e Originário!

-Cuidado porque cada uma das tuas patadas, tapam-se uma à outra no teu Sáurio andar deste insano e perigoso Jurassic Park!
...
-Toca a arregimentar, por que vem aí a manada dos novos "políticoSaurusRex" ... que só com a sua sombra-treva, tudo vão esmagar!
Joaquim Alves said…
E acusavam eles o Salazar da politica de subsidios...

Isto nem são subsidios, são dádivas...

Quando há lucros são deles, quando há perdas são de todos...brilhante!!!
Pata Negra said…
O fim do mundo: os capitalistas a nacionalizar. Os lucros foram para uns quantos, os prejuízos para todos.
E o que dizer de conceituados economistas e comentadores que ao fim de décadas de receitas erradas continuam a acreditar que neles se acredita?
Um abraço falido
Anonymous said…
Mais do que lamentável considero absolutamente revoltante que tenhamos todos que pagar pelo (grande) erro de alguns.
Considero revoltante que após o sitema finaceiro desejar independência e não ingerência por parte dos Estados, esperem agora que estes os salvem.
Considero revoltante o argumento de que se não se intervir as consequências serão nefastas e imprevisíveis e atingirão todos.
Como não me recordo de ter lucrado nada com as estapafúrdias aventuras financeiras dos senhores do dinheiro também me estou lixando que vão todos à falência. Tanto melhor se todo o sistema que nos rege ruir.
É já tempo de novo paradigma.
Cumprimentos.
alf said…
Os «bonecos» são brilhantes!

As nacionalizações, assim de repente, parece-me uma solução menos má - salvaguarda os depositantes, evita uma crise no sistema financeiro, mas não deixa de o penalizar. Ajusta-se ao sistema misto europeu.

Agora, nos EUA a coisa afigura-se muito mais complicada. Dar dinheiro aos gajos que andaram a impingir emprestimos a quem nem os queria e enriqueceram a cobrar juros usurários até levar as pessoas rotura financeira? Essa não.
Anonymous said…
Eu metia os gajos na rua a viver da caridade alheia e nacionalizva os bancos apenas para assegurar a protecção dos eventuais desvalidos!

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