O OE TEM MUITA FORÇA


De um lado o agravamento da despesa pública
e a tónica mais uma vez posta na receita
[fiscal encapotada e diluída e que promete andar por aí].
Do outro, o avanço, sem mais ponderações, com obras vitais, como o TGV.
Sorria, caro contribuinte. Está a ser duplamente penetrado.
Abram alas, que é festa: deixem passar o OE.
lkj
Já as questões do emprego, em Portugal, transcendem a crise.
Mas não sei se merece a pena desenvolver um raciocínio
que provará que a penetração do contribuinte pelo Estado é, afinal, múltipla
e não apenas dupla. Este, nestas questões, é sempre acrobata
em cima de quem já não pode suportar tanto.

Comments

Anonymous said…
Com as eleições que se aproximam, entramos em fase de "tourada" política.
Seja como for o povo faz sempre de touro!
PB said…
Gostei do texto. Infelizmente o que dizes é bem verdade... penetrações múltiplas e contínuas...

Um abraço
Anonymous said…
E tu que me dizes que se faça?
Protestar, protestar, protestar?
Votar contra?
Mas em quem?

Contrariamente a muitos, não tenho memória curta e bem recordo que em tempos onde o "laranjal" era rei e senhor havia um ministro das Finanças que ali onde era crise via um oásis, que uma senhora que hoje é silêncio enxameou a função pública de tarefeiros, e que um senhor que hoje gere uma ponte fez por aí obras e auto-estradas que são uma bosta e hoje têm de andar sempre em obras ...
E tudo isto sob a excelente batuta do inquilino de Belém de hoje.

O tal que fala em cooperação estratégica e até nos quer mostrar ser um tipo porreiro.
Por isso, nesse PSD que é um camaleão NUNCA.

Mas num Sócrates que não tenha comparança com o filósofo, que não é capaz de entoar um palavra que saia fora daquele registo feito plástico, também acho que NÂO.

Sobravam os outros, mas eu de tipos com ares e tiques de superioridade moral tenho medo.
Por isso, fazer o quê?
joshua said…
korrosiva, um touro-povo sempre pode virar um governo bandarilha.

Pedro Barata, deveria ter a ver com prazer, mas só tem a ver com sado-masoquismo, que uma forma de prazer requintado para muito poucos apreciadores.

Tarantino, tudo o que inventarias é a verdade. Fomos encurralados. E nem num lado nem noutro podemos confiar o nosso voto. Como não há alternativas, temos de inventar uma. Eu inventei a mudança de regime: regenerar tudo pelo regresso da Monarquia que, ao contrário do que muitos pensam, não serviria para re-instituir diferenças entre as pessoas, pelo menos não outras diferenças diferentes das diferenças e desigualdades que a República tem instituído, consoante se é ou não é do Partido do Poder, velho vício.

Outra coisa mais pacífica, que tu presumo eu também defendes, é a urgente uninominalidade dos círculos e da deputagem. O PSD e o PS são partidos não de Estado, mas sobretudo de despesismo e de interesses insondáveis.

Estão ao serviço de si mesmos por interposta pessoa: o cidadão. Servem os oligopólios e cumprem-se, em anos eleitorais, a desbaratar largamente o que em três anos incompetentemente souberam conter.

Diz-me tu agora, o que faremos?
Anonymous said…
Joshua... poder pode, mas...
a ver vamos!
Anonymous said…
Joshua, qualquer dia, meu velho, teremos de fazer como os outros, fundar um partido!
E depois partir à conquista da convicção do povo.
E das duas uma: ou nos elegemos e depois logo se vê ou não nos elegemos e continuamos na mesma :)
Anonymous said…
OE? OE? Isso não existe...

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