ME NÉSCIO E DESCONTROLADO


Investigue-se o paradeiro dos Magalhães que desaparecem após atribuídos às crianças. Não se peça de mais a um ME que não controlou a miséria ortográfica, sintáctica e morfológica nas instruções para a valência 'jogos' do Magalhães. Alguma vez poderia o ME ter noção ou controlo sobre a jóia da legislatura?! Habituem-se ao facto de as irregularidades e abusos não estarem previstas. O que está previsto é a contenção de danos mediáticos, é a contenção mediática de quaisquer problemas advenientes, o que é extensivo a muitos outros dossiês governamentais mal vedados e que certos jornalistas mais irrequietos e inconformistas se recordam de atacar. O caso Freeport mantém-se ainda hoje a bomba de factos comprometedores por excelência. Claro que depois foi montada uma campanha negra de silenciamento ao clamor dos factos, campanha para a qual muitos braços prestaram a devida ajuda ao mais alto nível até o assunto se tornar no espesso sossego que hoje em dia testemunhamos e só é natural no Portugal dos intocáveis e das consciências venais ao cheiro do Dinheiro Fácil, como outrora ao da Canela das Índias. Agora, e sem surpresas, a Magalhães dado não se olha o dente. Trata o pobre povo tratado por parvo de vendê-lo o mais rápido possível: «O Ministério da Educação desconhece casos de venda do computador portátil Magalhães no chamado mercado negro. A agência Lusa avançou hoje que alguns professores alertaram para situações em que o portátil terá sido cedido ou vendido. O PÚBLICO fez uma ronda por duas dezenas de escolas do país que dizem desconhecer situações semelhantes. A única queixa que têm é de ainda não terem recebido todos os computadores pedidos.»

Comments

Anonymous said…
já andam os pais a vendê-los? por fome?

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