VITALINO E O BOM-SENSO FASCIZANTE


Exasperador, o posicionamento intransigente do PS. Diga-se o que se disser, exprime esse passar das marcas de um digladiar vazio entre dois partidos vazios de País. Tudo o que se diz e faz aí é profundamente ofensivo da inteligência geral. Em face de estes dois pretensos proprietários da democracia portuguesa resta uma resposta crítica devastadora por parte da sociedade, da opinião impressa e da bloga cívica. Não podiam ter apodrecido mais a democracia estes dois partidos, com especial responsabilidade para o partido da Situação, persecutório e excessivo. Se a saída de este imbróglio passar, segundo o PS, pelo esmagamento das razões e argumentos do PSD, é uma prova derradeira da nefanda força estranguladora praticada assanhadamente por um disforme PS. Se for encontrada uma terceira via, menos mau para todos. Definitivamente, os burros tiram lugar aos homens e a pessoa humana em Portugal sai muito maltratada de esta legislatura: não há meio de o petit fascismo e de as várias derivas fascizantes dentro das maiorias cessarem entre nós com o seu influxo sorna e subtil, agora em refluxo, graças à vocação hegemónica do tripé ASS/Sócrates/Pedro Silva Pereira maila manada acessora infinita e outros por esse País, sempre mais-papistas, vocação que visa esconder a respectiva ainda maior vocação à incompetência mobilizadora dos cidadãos mediante uma actuação recta, limpa e orientada para o bem comum, em vez de orientada para o bem incomum do partido Súcia-Em-Lista clientelar: «O nome de Jorge Miranda para o cargo de Provedor de Justiça mantém-se como a proposta do PS, que considerou ontem à noite que falta neste processo bom-senso e não uma nova metodologia de escolha, como propôs o CDS. "Se a líder do Partido Social-Democrata reconhece que o professor Jorge Miranda é um bom nome, então deveria aceitá-lo", disse à Lusa o porta-voz do PS, Vitalino Canas, que comentou também, rejeitando-a, a ideia do líder centrista, Paulo Portas, de um novo método de escolha do futuro Provedor de Justiça. "O que falta não é uma metodologia, é bom-senso", afirmou o porta-voz do PS, rejeitando assim, implicitamente, a proposta do presidente do CDS, e criticando também que esta tenha sido feita através da comunicação social e não no âmbito parlamentar.»

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