MAIS EANES E MENOS ESTERCO

«O GENERAL RAMALHO EANES COMO RESERVA ÉTICA DE PORTUGAL - A FORÇA EMERGENTE Ramalho Eanes é uma personalidade incontornável da nossa Democracia. Em 25 de Novembro de 1975 derrotou o PCP — que até se acobardou — e a extrema esquerda, utópica e irresponsável. Mário Soares prejudicou Ramalho Eanes, intencionalmente , quando o impediu de receber a reforma enquanto militar e enquanto ex-Presidente da República, através da lei n.º 26/84, de 31/7Esta lei foi uma lei "ad hominem", cobarde e anti-ética. No ano de 2008 o General Ramalho Eanes não aceitou receber mais de UM MILHÃO DE EUROS, de retroactivos, na sequência da alteração legislativa para beneficiar Cavaco Silva, para este poder acumular reformas. Para Cavaco Silva poder receber todas as pensões de aposentação, de reforma, o Governo de José Sócrates fez aprovar a Lei 28/2008, de 3/7, o que daria a Ramalho Eanes o direito a todos os retroactivos. Ramalho Eanes não aceitou esta indignidade e acinte. Os valores que defende e que são os seus não pactuam com tamanha ofensa. [...] José Sócrates e o seu Governo já não governam para o Povo. Tentam manter-se no Poder, a todo o custo, através da demagogia, dos golpes, da manipulação da comunicação social, no ataque através do direito criminal aos que têm outra opinião, que manifestam a sua discordância política e que metem a nú os quintais do PS. Nunca as palavras do General Ramalho Eanes — grande militar,grande estadista, grande referência ética portuguesa —, foram tão actuais. Portugal e os portugueses estão nas horas da amargura. Há que reagir! Na forma adequada e proporcional, seja qual for. Se Cavaco Silva tivesse a dimensão de Ramalho Eanes, José Sócrates tinha caído no caso da licenciatura, ou tinha sido agora demitido o Governo, quando se sabe que o PM português é suspeito na Justiça — sobretudo da do Reino Unido — de ser corrupto, o que é a maior ofensa que se pode fazer a um estadista: ser investigado noutro país por corrupção! Mas Cavaco Silva está, afinal, a apoiar o PS e a não ouvir os portugueses que o elegeram e pensavam ter um Presidente da República e não uma pessoa sem força para meter na linha quem quer que seja. Pela minha parte entendo que Ramalho Eanes deverá ter agora um papel muito importante, porque Portugal precisa, nesta hora de abandalhamento total, de granel como dizem os marinheiros, de corrupção endémica e de gente que rasteja para lamber as botas ao Poder.» José Maria Martins

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