PSD E AINDA O FANTASMA TGV

A política é tramada. A 'determinação' obstinada do sr. Sócrates no TGV regimental, relíquia do seu neo-salazarismo 'democrático' de repente, sob pressão dos mais diversos quadrantes, é sustida. Mas a que preço, pode perguntar-se?! Que tipo de contratos lesivos do Estado, se por ele rompidos, foram assinados? Na verdade, é assustador considerar que avançando ou recuando no projecto, Portugal, isto é, o Estado e o Contribuinte Portugueses possam perder inapelavelmente. Daí que o assunto não esteja encerrado, longe disso, e careça de luz, pormenor, verdade, toda a verdade. Temos de ter sempre à nossa frente a medida de grandeza dos erros, das negociações erróneas, dos danos perpetrados contra as finanças portuguesas por essa classe de eternos abutres clientelares do Orçamento de Estado. Tarde ou cedo, tais lógicas terão de ser contrariadas por uma Nova Política sob princípios de controlo inteiramente novos que nunca mais passem por cima da cabeça impotente dos cidadãos. Passam 35 anos de desmando e descontrolo com o dinheiro público. Para que serve infraestruturar um País sem manutenção e humanização do edificado, conservando pobre a sua população, possuindo reformados no limiar da miséria e precários na fronteira da loucura?! Para onde vai um país pobre com estruturas de luxo?! Algo vai muito podre na república das bananas nacional: «O PSD vai manter a pressão sobre o Governo por causa do TGV, mesmo depois de o primeiro-ministro ter admitido que não tomará qualquer decisão até às legislativas. A questão é ter uma resposta do Executivo sobre eventuais indemnizações se o projecto de alta velocidade for suspenso depois das eleições, como defende o partido liderado por Manuela Ferreira Leite.»

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