SÓCRATES É O PITÉU DO MULHERIO

Os cornos de Pinho simbolizam bem um Povo e um País com o síndrome do Corno: é o último a saber-se traído por uma classe política parasitária, carreirista, sem qualquer classe. O ápice dela tem sido o socratismo, a maior calamidade que o país sofreu após decadas convivendo com o lado negro providencialista de Salazar. Um país democrático na cauda do primeiro mundo que se dá ao luxo de uma Liscont qualquer fornicar à força toda o Estado Português e os contribuintes diz tudo da vontade nacional de morrer, de que a classe política o mate ou acabe de matar. E note-se que não há escândalo. Ninguém reage. Ninguém se ultraja. Até que ponto pode ir o deboche dos actores políticos no seio do Estado sem que este Povo se insurja?! Pode ir Além-bancarrota por dramas nunca dantes navegados, certamente. E talvez nem assim. Não percebo é como é que há ainda quem incense Sócrates, atribuindo todas as culpas e todos os excessos à sua entourage porque ele é influenciável e pode ser domado, coitado!, lhe encontre qualidades suficientes, apesar de tantas falhas de carácter, de tanta mentira, de tanta patranha, de tanto controleirismo e propensão para a tirania mais trauliteira. Precisamos de um obstinado e impositivo? Necessitamos de um alienado fantasista indiferente à realidade e ao povo sob a sua responsabilidade? Carecemos de um punitivo aleatório, de um divisor das pessoas, de um instilador de ressentimentos e invejas entre os portugueses, esse povo mal servido e mal pago entre todos os povos ocidentais? Lamento profundamente essa cegueira e essa insistência no Feirante Vendedor de Farturas que, por um azar e um apadrinhamento irresponsável chegou a PM. Não é que MFL inspire a energia e a frescura que o país requer, talvez. Mas por amor de Deus, o que é que se discortina neste medíocre Ainda-PM que mereça o mínimo de crédito?! Só pode ser o efeito Armani nas fadas que não deixam de o ver como um "pito" narigudo, um "pitéu" pinoquiano para o mulherio se lambuzar no segredo, quando ninguém as está a ver a digitar taras e manias. O efeito propagandesco sedimentou nesse esterco mínimo, sinal dos tempos. Na verdade, quanto a mim, o melhor para Portugal é fortalecer todos os demais partidos, e punir fortemente este PS grotesco. PSD e PS rebentaram com Portugal, sorveram-no, vampirizaram-no, deitaram-no aos cães. Resta-nos recolher os cacos, trabalheira para décadas: «Nesta altura, já as eleições europeias fizeram cair o mito da invencibilidade de José Sócrates. A miragem de nova maioria absoluta esfuma-se. O partido agita-se. E a sessão legislativa acaba com o nervosismo à flor da pele. Está tudo numa fotografia: os dois dedos de Manuel Pinho espetados na testa. Era o Estado da Nação.»