BÍBLIA, OUTRO NADA QUE É TUDO

Suprema e delicada síntese esta do Francisco!

Comments

A said…
Subscrevo na integra!
Também dei conta deste post ontem no «Origem das Espécies». Na mouche!
antonio ganhão said…
Na realidade a argumentação é bastante católica, pois outras epsiritualiades não se prendem tanto na noção do mal ou do pecado. Só os católicos abordam este tems sobre esse cunho, tal como Saramago.
Zé Povinho said…
Não havia necessidade de ser "grosso" nas apreciações, e nem como campanha publicitária se aceita tal destempero. Fica muito mal a este senhor, um conhecido censor do pós 25 de Abril no DN, porque ficamos sempre a magicar se ele com o devido poder, admitiria alguma vez ser criticado em termos semelhantes.
Recordo a purga de linotipistas do DN por delito de opinião, e Saramago não terá também memória curta.
Tolerância é uma qualidade que aprecio e procuro cultivar, por isso mesmo não sendo católico, ou criacionista não gostei das declarações do escritor que outrora defendi quando foi, também ele, discriminado e até insultado por outros indivíduos que pensavam diferentemente.
Abraço do Zé
Mais atoardas de um senhor 'demo' nobelado nublado:


O que se vai dizendo...



Sobre o livro Caim, que é apresentado hoje a nível mundial, o escritor defendeu que “na Igreja Católica não vai causar problemas porque os católicos não lêem a Bíblia". Mas admitiu que poderá gerar reacções entre os judeus.

“A Bíblia passou mil anos, dezenas de gerações, a ser escrita, mas sempre sob a dominante de um Deus cruel, invejoso e insuportável. É uma loucura!”, criticou, em Penafiel, numa entrevista à agência Lusa, o Nobel da Literatura de 1998, para quem não existe nada de divino na Bíblia, nem no Corão.

“O Corão, que foi escrito só em 30 anos, é a mesma coisa. Imaginar que o Corão e a Bíblia são de inspiração divina? Francamente! Como? Que canal de comunicação tinham Maomé ou os redactores da Bíblia com Deus, que lhes dizia ao ouvido o que deviam escrever? É absurdo. Nós somos manipulados e enganados desde que nascemos!” afirmou.

Saramago sublinhou que “as guerras de religião estão na História, sabemos a tragédia que foram”. E considerou que as Cruzadas são um crime do Cristianismo, porque morreram milhares e milhares de pessoas, culpados e inocentes, ao abrigo da palavra de ordem "Deus o quer", tal como acontece hoje com a Jihad (Guerra Santa). Saramago lamenta que todo esse “horror” tenha feito em nome de “um Deus que não existe, nunca ninguém o viu”.

“O teólogo Hans Kung disse sobre isto uma frase que considero definitiva, que as religiões nunca serviram para aproximar os seres humanos uns dos outros. Só isto basta para acabar com isso de Deus”, afirmou.

O escritor criticou também o conceito de inferno: "No Catolicismo os pecados são castigados com o inferno eterno. Isto é completamente idiota!”.

“Nós, os humanos somos muito mais misericordiosos. Quando alguém comete um delito vai cinco, dez ou 15 anos para a prisão e depois é reintegrado na sociedade, se quer”, disse.

“Mas há coisas muito mais idiotas, por exemplo: antes, na criação do Universo, Deus não fez nada. Depois, decidiu criar o Universo, não se sabe porquê, nem para quê. Fê-lo em seis dias, apenas seis dias. Descansou ao sétimo. Até hoje! Nunca mais fez nada! Isto tem algum sentido?”, perguntou.

“Deus só existe na nossa cabeça, é o único lugar em que nós podemos confrontar-nos com a ideia de Deus. É isso que tenho feito, na parte que me toca”.


(Tudo isto e muito mais lixo vai saindo da cabecinha pensadora dum senhor cujo nome nobelado por demais é nosso conhecido…)

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