REGRA DITA EMPATAR COM MALTA

O processo de apuramento de Portugal tem sido por demais acidentado. Há uma sensação aguda de perdulário, de ensaio, de ajuste permanente, com ganhos em jogadores (Liedson! Pedro Mendes!) mas com perdas em pontos. Depois de ontem todos confluimos na ideia de um Pedro Mendes de excelência, há muito em falta ali. Eis um ganho a maximizar futuramente. E as coisas, por muito tremidas que estivessem em alguns momentos, correram-nos bem. Mas é com Malta que alcançar o playoff* se coloca, vencendo. A ironia é que se a Selecção for igual a si mesma, isto é, à regra que instituiu durante este apuramento, a saber, empatar/perder pontos com equipas taxadas de mais fracas, empata com Malta. Oxalá não, mas há regras que não têm excepção. Veremos se em Guimarães nos acontecerá um Pedro Mendes, um Simão e um Liedson igualmente excepcionais para fazer face a desempenhos globais medíocres e ainda mais medíocres resultados. Queirós, por sua vez, está a um ou dois* jogos de ficar para a posteridade como raríssima avis rara do Futebol, simultaneamente besta e bestial: «Passou de ausente na convocatória a titular e não defraudou quem apostou nele. Teve pulmão para ajudar em todos os lados da defesa e, embora não mostrasse ser um “trinco” à Beckenbauer, integrou-se bem na dinâmica de conjunto. O que não é para qualquer um que tenha estado um ano sem ir à selecção.»

Comments

Anonymous said…
Fátima, fado e futebol. Onde já ouvi isto?

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