MARINHO E PINTO, GLÁDIO DE OURO

Marinho Pinto, o célebre bastonário que todos detestam, tem asas de cisne nas costas, fantasiado de Cupido, amoroso e amante, com frechadas de paixão a José Sócrates, segurando o seu gládio de ouro. Defende sempre os mesmos, descabela-se sempre para o mesmo lado. Já não é a primeira vez que surge como um grande defensor do lado podre e abjecto do Regime com os seus encobrimentos perpétuos, ao interpor-se por Sócrates, encontrando fendas por onde colocar uma ou duas atenuantes arrancadas do cu com um gancho. Assim, advogados, capciosos e com olho gordo, Sócrates tem três: José Miguel Júdice, nos plácidos cinismos das TVs; Proença de Carvalho, na caça ao jornalista irónico com Cicciolinas e outras comparações; e Marinho Pinto, como advogado oficioso e rosnador nas entrevistas à TSF e a outros suportes mediáticos do Nojo Vigente. Naturalmente, objecta também às escutas indirectas ao PM, indiferente à má índole moral e política dos escutados e ao pernicioso conteúdo em relação à vida pública do País que elas atestam. Ainda ninguém lhe escarrou a ideia de ser uma vergonha o lado em função do qual, servil, sistematicamente se coloca?!: «Para além destas considerações (...) que seguem na esteira de Proença de Carvalho e outros que tais, Marinho e Pinto também considerou que as escutas da Face Oculta ao PM são "uma vergonha". Tirando a análise dessa vergonha, parece evidente que a verdadeira vergonha é ver um bastonário dos Advogados colado politicamente ao Governo e a este PM em concreto, fazendo sempre de advogado de defesa. Mesmo neste caso de sucata...mas adiante.» Portadaloja

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