GRANDE BLUFFER. POKER DE ESTADO


Não há combate ao Sócrates político (hegemónico na indústria mediática de mentir, insaciável nas sondagens industriais de condicionar, astuto, brutal com os adversários, sempre imune e sempre impune politicamente, quiçá também judicialmente) que não passe por submetê-lo a ele mesmo, ao Sócrates económico, megadesempregador, que anuncia não aumentar os impostos e mesmo assim combater o défice, a mais recente quimera reluzente em que se isola. Nem os bajuladores habituais, Constâncio e Silva Lopes, o secundam nesse milagre prometido, novo milagre das rosas. A Energia. Poderão ser os "ferozes" investimentos energéticos aflitivos a equilibrar as contas públicas no curto prazo? Oxalá assim fosse para bem de todos. Depois, com calma, era limpar a batota cleptocrática instituída e todos os processos duvidosos para ganhar eleições; depois era moralizar um sistema bipartidário decadente e corrompido, onde só medram os mais adaptados à ferrugem moral. O seu expoente tem a bola e não a passa. Bluffer nato, esconde o jogo económico, disfarça o desastre social e camufla a desordem das contas públicas onde todas as tropelias se praticam às ocultas. Ninguém diz nada à espera que ele jogue o seu poker de Estado, no qual se aposta todo e vai a jogo com todos os portugueses em cima do pano verde, mesmo os mais burros e crédulos apoiantes da podridão ética, como penhor.

Comments

Quint said…
Não sei jogar póquer!

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