DOIS GALGOS GALGAM

Criativa e ousada, como só ela, e tomando a biologia canina como filão metafórico, a suculentíssima Joana não erra nesta análise. Entre o galgo-bulldog Alegre e o galgo-caniche Cavaco há factores que jogam diferencialmente. Nenhum dos galgos me entusiasma, porém. A coisa em Portugal, no plano presidencial, não prima pelo carisma pessoal, pela independência política e por isso mesmo não é passível de qualquer aclamação popular, senão a genuflexão do nosso conformismo perante o pro-forma curricular de esses políticos consabidamente mercenários. Ao fim de trinta anos de salários baixos e dívidas altas, está quase toda a gente cansada de votar também nessa coisa semiconsagratória e sobretudo comendatícia chamada Presidenciais. 

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