MUDAR DE FRALDAS

A faltinha que faz ao CAA ver o filme Avatar! Unicamente para aprender o que é resistir ao opressor, por amor a um Povo inteiro garimpado por políticos de plástico pactuantes com toda a espécie de impostura e superficialidade maquilhada! Já não nos bastava um Sócrates 01, tão sorridente e charmoso como as latrinas da Avenida dos Aliados, tinha o Carlos de promover, embevecido, o seu Sócrates 02, vestido e penteado como os manequins em vitrina no Chiado!

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Caro amigo
Pretendemos deixar aqui um caso de injustiça que hoje descrevemos no nosso blogue.

ESTADO DO PAÍS
De repente somos confrontados com uma reportagem que está a passar na RTP.
Tratava-se do caso de uma criança de 8 anos que, por decisão judicial, fora internada num lar de acolhimento.
Por acaso ou não, um lar evangélico.
Por acaso ou não, obrigada a práticas religiosas que se calhar nem sequer conhecia.
Por acaso ou não, forçada a viver contra vontade e fora do seu sistema normal de relacionamentos.
Isto porque a criança parece que se recusava a estar com o pai e o juiz entendeu que a culpada era a mãe. Definiu-se mesmo uma patologia adequada á situação. Que não é reconhecida pela OMS nem por outros organismos do foro psicológico ou psiquiatrico.
O resultado desta decisão, contestada por diversos juristas , psicólogos e pediatras, é frontalmente contrária á decisão judicial tomada.
Ouvindo a mãe e os avós, ficamos deveras perturbados pela situação em que estão obrigados a viver.
Há aqui um nítido erro de avaliação do caso e uma decisão judicial de "contra-natura". Parece que voltámos aos tempos medievais. O racionalismo parece que está ausente da vida nacional.
E perante isto o que é que se passa neste País?
NADA.
Muitos lamentamos, ou achamos inconcebível, ou ficamos revoltados, ou.....
NADA.
A criança vai continuar a estar retirada da família, dos amigos, dos afectos, e provavelmente a comprometer seriamente o seu equilíbrio mental.
A televisão deu a notícia e fez a reportagem. Amanhã outras coisas irão surgir. Como parece que os casos de corrupção já não são matéria a noticiar, vão variando a informação para descansarem um pouco os políticos.
Será que continuamos insensíveis e não somos capaz de ter uma atitude de contestação?
Este País e estas gentes não são certamente aquelas que gostaríamos de ter.
Este sistema judicial não é certamente aquele que precisamos.
Esta criança, contudo precisa do nosso auxílio.
Obrigatório, enquanto seres civilizados e com sentimentos.
Será que há gente para nos acompanhar num protesto publico contra a situação em que está forçada a viver, tanto ela como a sua família?
Trata-se de um caso de humanismo que nada tem de político.
Será que isto pode levar a assumirmos frontalmente a nossa revolta perante a injustiça que grassa neste miserável País?
Estamos disponíveis para avançar de imediato para um protesto público.
Temos de começar por algum lado.
O nosso mail é forcemergente@gmail.com
Se houver um mínimo de pessoas amanhã estaremos na rua.

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