BESTA DE CHARME

Quando o animal bestial fazia tudo por sua conta e risco, o PS dormitava. Agora, com o animal ferino acossado por factos que não se apressa a explicar, mas só a sonegar, fala-se em revalorizar a intervenção dos vários órgãos do PS, recorda-se que no último ano houve muito poucas reuniões. Por que motivo há um défice de reuniões no PS e é necessário que haja mais? Porque o animal murcho engoliu o partido, põe e dispõe, segundo a sua inquestionável vontade. O grupo parlamentar do PS tem sido uma nulidade e agora, com o animal charmoso coxeando, ferido e infecto, o grupo será elevado à importância de coisa viva. Fala-se em revigorar o partido murcho, emurchecido pelo animal primadoninha, para que ele-partido possa ter uma intervenção mais activa no debate político. Não tem tido. Não tem tido qualquer voz activa porque o animal fala por ele. Mesmo as vozes internas críticas têm sido desconsideradas e trucidadas. Em suma, o animal murcho passa bem sem o partido e o partido ainda não reparou que passa ainda melhor sem ele.

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Então, dá uma vista de olhos no artigo de Mário Soares (DN). Para rir.

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