CAVACO-BOCHECHA

Cavaco é uma espécie de Santana presidencial. A má moeda presidencial instalou-se: silêncio e omissão alastram em declarada conivência com esta nojeira que nos sodomiza política e economicamente. A estabilidade asquerosa e putrescente para que apela tresanda à degradação mais extreme. Ele representa uma das bochechas do mesmo cu que se senta sobre nós com um peso cada vez mais impiedoso e, todavia, que proveito fará este pobre homem tolhido e nulo do calculismo óbvio a que se entrega? Zero. Torna-se-nos odioso como a água do banho governamentalesca. Em Portugal, todos os políticos sem pensamento próprio, sem estratégia nacional, curriculares e carreiristas, sacrificam o seu próprio Povo, o seu próprio País, traem a gravidade decisiva da Hora, em favor de si mesmos, por mais carreira e por mais currículo. Porém, o churrasco em que Sócrates é deixado a carbonizar com toda a justiça também incinera Cavaco de um modo absolutamente letal. Faces autocráticas de um mesmo desastre, hão-de cair juntos, se Deus quiser.

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