O ENFATUADO INSINUA-SE

Zapatero lembrou-se de federar as maiores empresas exportadoras espanholas conferenciando com elas e prometendo umas coisas, acelerar a reforma do mercado de trabalho, do sistema de pensões e do sistema financeiro. É uma boa ideia espanhola. Em Portugal, o Primadonna quer fazer o mesmo, num plágio de desespero entre muitos outros que penosamente dele aturaremos. Mas há um problema entre milhentos: a falta de credibilidade de um Governo e de um Primeiro-Ministro que submeteu o exercício do poder à sua vaidosa e autossuficiente autarcia e não às exigências da realidade e da partilha de esforços por Portugal. Em vigésimo primeiro lugar no ranking dos países endividados, com 507 mil milhões, o que equivale a 233 % do PIB, qualquer um sabe que Portugal não é o mais endividado no concerto das nações, mas é dos que possuem a economia mais débil, mais permeável e menos independente e daqueles países cujo Estado mais dissipa a riqueza produzida. Mas enfim, no momento em que o Primadonna de novo se insinua catedraticamente para enfatizar a sua liderança vazia e forçada, eis aquelas que estão entre as maiores empresas exportadoras portuguesas e que se sentarão à mesma mesa para mais um momento Zen. Quem poderia perder os últimos gases do PM ilusionista português? São elas a Petrogal, Amorim, Soporcel, Autoeuropa, Efacec, Continental, Bosch, Somincor, Peugeot-Citroen, Repsol, CACIA e a BA Vidro. É na terça-feira e promete orgasmos múltiplos.

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