PORTUGAL TRAI CHINA

Ninguém poderá questionar que o governo socratista não sabe governar Portugal. Só não recorre ao FMI porque isso representaria a sua humilhante capitulação bem como a admissão de uma culpa por factos e resultados da economia e da execução orçamental que não se compadecem com a subjectividade parola de quem exerce o poder. Em vez disso, sucede que a gentalha ao comando prefere condicionar politicamente a posição do nosso País aos apetites da China, nossa amiga na medida em que Portugal se deixe condicionar, evitando a questão dos direitos humanos, do Tibete e Dalai Lama, do prémio Nobel da Paz chinês sob prisão, Liu Xiaobo. Um bom trabalho político-económico de um Governo efectivamente desprendido de interesses sinistros e devoristas, como não o é de todo este socratista, serviria antes de mais para a preservação da nossa soberania moral, dos valores humanistas, do Bem contra as malfeitorias de uma ditadura chinesa, a qual, ironia das ironias, depois de dominar os próprios chineses, depois de os oprimir e aprisionar, nos dominaria e oprimiria a nós no formato de um protectorado telecomandado fantoche. Esta suposta democracia portuguesa é uma coisa capturada por alguns socialistas ávidos e sem escrúpulos, sedentos de ganho à custa de muita injustiça sobre a maioria dos cidadãos. Reunem-se minoritariamente, petit comité de yes men, em torno do rei-sol Primadonna, ditador falhado: a sociedade civil, os cidadãos inteligentes e amantes do debate e da acção pelo bem comum, aguardam finalmente a sua vez. Pactuar com esta China persecutória é trair os chineses que aspiram à liberdade e à democracia para não falar que nos trai a vocação pluralista e livre.

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