TARTUFO SOLIPSISTA 1 — TROLHA LITERÁRIO 0

O melhor da vida? Além das crianças, como diz Pessoa, bloggers a mimosearem-se com requintes de vocabulário e literatura. É suculento que paixões, verve autojustificativa, golpes baixos, ganchos traiçoeiros, corram sem peias, sem a mariquice das intimações repressoras. Nós somos nós com os nossos ódios, as nossas zangas, as nossas aversões, na pureza de as dizer e as sentir. Um povo de impostores e hipócritas tem mais é que condensar pérolas como estas: «É natural e não me custa reconhecer que devo a cortesia de uma explicação a quem vem aqui ler-me. O que não inclui, evidentemente, o João Gonçalves, um tartufo solipsista que tem de destilar todos os dias o seu ódio a alguém para se sentir vivo.» vs. «Ignorava que O Cachimbo de Magritte acolitava pulhas. [...] Já há uns tempos o referido pulha tinha revelado a sua exaltada ignorância ao sugerir o meu quase "fascismo" por apreciar Ezra Pound. Como disse na altura, tratava-se de um trolha literário.» Eu, se fosse a tomar partido, preferiria de longe o tartufo solipsista ao pulha trolha literário. Simpatias e gostos não se discutem. Não há nada a fazer. Porque só recebi coices e olímpicos desprezos do pulha trolha literário, naturalmente que daqui vai um grande abraço ao meu amigo tartufo solipsista João Gonçalves!

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