BREVE SUMÁRIO DE UM COITADINHO LETAL

«O grande canalha, canalha, entenda-se, porque refinado aldrabão, caiu. E caiu porque a manipulação e extorsão do povo ingénuo tem limites. Sócrates, apoiado pela legião de canalhinhas que o rodeiam e incensam, na ânsia de benefícios, apesar da sua labiosa oratória, nunca deixou de evidenciar, para quem está atento, o seu carácter prepotente e mesquinho, a sua tendência para o despotismo intransigente e a sua falta de vergonha. Na barriga da mãe foi-lhe dado o dom da oratória. Ele aproveita-o. E nada haveria a objectar se a sua facilidade discursiva não fosse utilizada para influenciar negativamente, para enganar, para aldrabar quem o ouve. Diz-se que Hitler devia ter conseguido, com os seus discursos inflamados, hipnotizar o inteligente povo alemão, talvez como tentativa de explicação do comportamento servil desse povo que tanto admiro. Tenho de aceitar que isso talvez corresponda à verdade, ao ver a passividade com que o povo português, na sua grande maioria inculto, atávico, indolente, com pouca ou nenhuma apetência para aprender, sem vontade para se interessar pelo que não seja futebol, cartas, vinho e mulheres, tenha-se deixado levar, com paciência mais que evangélica e benevolência inaceitável, pelo fascínio do seu discurso. Mas a complacência do povo foi longe de mais e vai pagar bem caro por isso. O covil do Rato é pródigo na criação de aldrabões.» Anónimo

Comments

Anonymous said…
Eu muitas vezes me pergunto: como é possível que este sujeito tenha sido eleito pela segunda vez? Ah, já sei! Aumentando os funcionários públicos em ano de eleição, baixando irresponsavelmente o IVA em ano de eleição, escamoteando sucessivamente os problemas de finanças. Resumindo: mentindo, mentindo, e mentindo outra vez. Mentindo como se não houvesse amanhã. O azar é que o amanhã acaba sempre por chegar, não é? E agora que o amanhã chegou, a manha ajusta-se, põem-se as culpas no vizinho do lado. Pode ser que cole. Tendo em conta o que já colou no passado, Sócrates faz bem em arriscar.
Anonymous said…
Portugal ainda se pergunta como é possível que alguém tão incompetente tenha estado tanto tempo a conduzir(?) os destinos do país! E tenho de me conter, pois não imaginas a vontade que tenho de te insultar! Mas temos de manter o nível! Para baixezas já tivemos o Sócrates durante quase 6 anos!
Anonymous said…
José Sócrates teve condições únicas para reformar Portugal: uma maioria absoluta e um povo disposto a fazer sacrifícios. E nenhum partido como o PS tem ou tinha em Portugal condições para reformar o sistema com menor turbulência social e política. Mas a verdade é que Sócrates e o PS falharam porque Sócrates foi o homem errado no momento que podia ter sido certo.Afastou do Governo homens que, como Luís Campos e Cunha, não abdicavam da sua opinião, rodeou-se de apparatchiks, yes minister’s e, a partir de 2009, sentou no conselho de ministros a mais completa colecção de jarrões de sala que alguma vez se viu em Portugal em volta de uma mesa. Decapitou a administração pública tornando-a um bando zombies que sonha com a reforma enquanto cumpre os procedimentos ditados pelos boys.As circunstâncias pessoais de José Sócrates e a forma como foram investigados os casos em que o seu nome é referido, como o Freeport, Face Oculta e Cova da Beira contribuíram decisivamente para o descrédito das instituições, nomeadamente da Justiça. Pouco a pouco as instituições foram ficando cativas de Sócrates. Depois foi a vez do PS. No fim foi o próprio regime que ficou em causa: não só as eleições passaram a ser entendidas como uma ameaça à estabilidade do país como a própria manifestação da discordância política foi apelidada de anti-patriótica. É a segunda vez que o PS entende por resgate do país o seu próprio resgate (a primeira foi aquando do escândalo Casa Pia).O país e o regime são mais importantes que o PS e o PS é mais importante que o seu líder. O PS teve mais do que uma oportunidade de afastar Sócrates. Não o fez. Paga agora o preço dessa falta de sentido crítico. Esse preço poderá ser alto para o PS mas será, sem dúvida, muito mais caro para Portugal. A oportunidade perdida protagonizada por Sócrates foi um desastre para todos nós.
José Domingos said…
Metade do país, está dependente do estado, os socialistas e afins, sabem, que é assim que começam as ditaduras.

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