DO DEBATE IMPOSSÍVEL

Caramelamente, Sérgio de Almeida Correia insurge-se contra a aparente estratégia minimalista do PSD e de Passos em entrar pelo lado emocional do eleitorado através do acesso à sua intimidade pelo massivo pessoal consumidor da imprensa rosa. Sérgio espuma de raiva. Quer metralhadoras e rios de sangue perante essa viragem, esquecendo que o debate jaz morto e apodrece às mãos do spin trucidador socratista. Não é à toa o socialismo socratista paga balúrdios ao regimento de assessores precisamente para esmagar líderes adversários [ofendidos e rebaixados] e torpedear a mais pequena ideia salvífica para Portugal, ponto de partida para qualquer debate. A arte socratista da demagogia, da mentira e do logro na política é completamente desigual nos meios e no poder de fogo. Chega-se ao ponto em que se está precisamente porque a verdade sonegada é uma arma mortífera, fonte de desgraça e de desorientação. Repare-se de onde partem os apelos por que não se vote. Não se pode nem é conveniente ou sério jogar o maligno jogo socratista de igual para igual. 

Comments

Anonymous said…
Atacar, com força e sem temor, a ruína do País, a corrupção de Estado, a loucura e a deriva ditatorial do socratismo, Sócrates e os candidatos socialistas (nomeadamente, Ferro Rodrigues, candidato a presidente da Assembleia da República; e Ricardo Rodrigues)
Ser firme na impossibilidade de acordo pós-eleitoral do PSD com o socratismo e o PS.
Insistir na necessidade de auditoria imediata e independente das contas do Estado e na publicação do estado real das contas públicas e dos indicadores económicos e estatísticos, a partir do trabalho da troika da Comissão Europeia/Banco Central Europeu e FMI. O primeiro exemplo de rigor e transparência verificou-se, neste sábado de Páscoa, 24-4-2011, quando a troika obrigou à inclusão no orçamento de Estado de 2011 do custo das parcerias público-privadas do Norte Litoral, Costa de Prata e Túnel do Marão, o que fez subir o défice de 2010, novamente, em 871 milhões de euros, para 9,1% do PIB.
Subordinar a apresentação do seu programa de reequilíbrio orçamental do Estado ao conhecimento da real situação das contas públicas, pois não é possível planear sem conhecer a verdade. Importa ter a consciência de que é a esperança e não o sado-masoquismo que vence eleições. Não foi com os avisos de castigo que, num contexto semelhante, o Pasok venceu as eleições gregas de Junho de 2009, mas com optimismo - além das promessas de aumento de salários de funcionários públicos, de pensões e dos salários mais baixos, de um pacote de investimento público e da demagogia de pagar a crise com aumento de impostos sobre os ricos... O PSD não tem de assumir agora como seu o programa da troika (como se denuncia no poste da Via Justa, «Um erro em versão revista e aumentada»). As medidas de austeridade que forem anunciadas - e pior se forem apresentadas com bastante antecedência - são sempre do tipo lose-lose (ou no-win): descontentam e fazem perder votos.
Superar as divisões e escaramuças internas do PSD e expor a dissolução do Governo socialista, como a cisão entre Teixeira dos Santos e José Sócrates.

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