DO MALIGNO DESPERDÍCIO SOCIALISTA

«Nos últimos seis anos sofremos o assédio do pior Governo desde o fim das Guerras Liberais (1834) e, consequentemente, embora muitos continuem distraídos, Portugal vive um período tremendamente difícil. Este Governo desperdiçou-se em propaganda política primária e distraiu-se de governar. A deplorável insuficiência governativa de Sócrates fez de Portugal o problema da Europa, como elucida o episódio em que um turista finlandês, num restaurante do Funchal, se dirigiu a João Jardim e a Passos Coelho dizendo: "Espero que a vossa refeição não seja paga pelos impostos dos finlandeses" - tudo isto é demasiado revelador dos largos tempos de notório vexame internacional que nos esperam e de que, nunca o esqueçamos, o actual Governo é o responsável directo. Um Governo tão mau merece perder nas urnas e perceber que, afinal, as pessoas pensam pela sua cabeça e não apreciam serem enganadas. E só o PSD e Passos Coelho demonstram aptidão para nos livrarem da desgraça que Sócrates representa. 3. Encontrei a máxima da minha vida há alguns anos na porta do Museu do Holocausto, em Washington: "Não serás um criminoso; não serás uma vítima; acima de tudo, nunca serás um espectador passivo".» CAA

Comments

Anonymous said…
Pedro Passos Coelho teve todo o tempo do mundo para se preparar para a crise política que vivemos.
Foi eleito no início de 2010, um ano antes da eclosão da actual crise política. No entanto todos os sinais que vai dando, são de que não está à altura do desafio. Aqui ficam alguns exemplos: anunciou uma revisão constitucional a destempo (que permitiu a Sócrates colá-lo à ideia de inimigo do Estado Social); insistiu em ideias estafadas (como a privatização da CGD); anunciou um cabeça de lista por Lisboa, candidato a presidente da AR (que, afinal, renuncia se não chegar à presidência…), que não reunia consenso no partido; não conseguiu convencer os históricos e barões do PSD a candidatarem-se a deputados (ao contrário de Sócrates, no PS)...

Mas o pior dislate de Passos Coelho foi a revelação de que, além do telefonema de Sócrates na véspera da apresentação do PEC IV, houve um encontro entre os dois (onde, provavelmente, ter-lhe-ão sido facultados detalhes do documento). Ou seja, uma versão bem diferente daquela em que insistiu durante quase um mês e que levou ao chumbo do PEC na AR. Versão que terá levado muita gente (entre os quais o autor destas linhas), descontente com as mentiras de Sócrates, a apoiar esse chumbo.

Pode um líder tão "desastrado" ganhar as próximas eleições? Pode. Mas uma coisa é certa: com tanta oposição que Passos Coelho faz a si próprio, José Sócrates tem bons motivos para acreditar que ainda pode dar a volta… ou que pode perder por poucos. Apesar de ter sido o segundo pior 1º ministro dos últimos 34 anos.

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