ROBERT FISHMAN E A SEMÂNTICA DO PODER

Têm aparecido muitos megafones ou telepontos isolados em defesa da governação socratista-socialista tantas e tantas vezes. Mas trata-se de um cadáver excitado e procriativo a querer durar por durar pelo qual não há mais nada a fazer. As razões profundas para remover o socratismo-socialismo estão para além do que o amiguinho Robert Fishman possa dizer em abono do que putativamente terá sido feito de normal pelo PS-Governo. A mãozinha avalista que Fishman dá a à governação ignora o pior e mais devastadores dos vícios num primeiro-ministro: a mentira contumaz, o desdizer-se, martelando e ocultando a realidade. Concedendo embora que as agências de rating se mostram irracionais, de fiabilidade duvidosa, e que não seria mal pensado se a visionária Islândia e o resto do mundo sob aquele cerco canino baixassem o rating de esses raters para coisa nenhuma, o Estado Português pôs-se demasiado a jeito, falhou a mensagem, falhou a decisão devidamente temporizada, foi incapaz de prevenção. A credibilidade da palavra do PS-Governo é nula. Graças ao optimismo bacoco e à circularidade do Circo socratista-socialista, em apenas seis anos, a dívida pública duplicou; foi inexistente a coragem política para eliminar radicalmente a base clientelar de apoio. Está aí, pela mão do PS, toda uma lógica hegemonista-exclusivista típica das ditaduras subtis modernas. Está aí o cortejo de ameaças e a mania da sufocação da crítica ou da coragem cívica através do cerco concertado à denúncia das malfeitorias e abusos administrativos; a ostracização cirúrgica de homens probos que se levantem e tomem partido contra os autores da Bancarrota. Está aí o músculo desproporcional da Comunicação pela Comunicação e do Marketing Político profissionalíssimo ao serviço das tretas socialistas-socratistas como poderiam estar ao serviço do estrume de vaca desde que lhes pagasse [e o socratismo luxuoso dos congressos coreanos e das mega-encenações paga]. Hoje, o PS das Edites e dos Almeida Choné é a antítese da liberdade, a antítese da democracia, o cuspir na negociação e a ruptura com a decência. A gula pelo Poder é a única semântica que eles conhecem.

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