PASSOS OU O BENEFÍCIO DA DÁDIVA

«Assisti, com inusitado prazer, ao pavor disfarçado de desdém, estampado no rosto de quem se habituou, durante demasiado tempo, a mandar, directa ou por interposta gente, em todos nós. Até à asfixia, ao medo instalado, à infelicidade sem esperança de todo um povo. Ontem foi a sua vez de ter medo e de o demonstrar em esgares efeminados e circenses. Do outro lado, uma pessoa sóbria, digna, preparada, que o encostou às cordas. Nem os seus mais fiéis apaniguados foram capazes de negar, a quente, a sua derrota. Hoje, o assunto é já outro: do Expresso à Televisão em geral já se percebe a estratégia delineada, a de desvalorizar o debate, por não ter abordado temas essenciais. Quem terá sido o senhor (por assim dizer) que, com os seus baixos truques e malabarismos, tudo fez por isso?» Isabel

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