AS MARCAS DO BOM COMBATE

Vi, talvez há oito dias, um último debate, amistoso e quente, de Maria José Nogueira Pinto com Francisco Assis, no Jornal das 9, de Mário Crespo e compreendi. No seu rosto as marcas do combate mais sublime que um Homem pode travar e se ganha no paradoxo espiritual da perda, segundo a Esperança, nossa Rocha, contida nos Evangelhos. Compreendi a serena nobreza presente ali e compadeci-me. Maria José Pinto da Cunha Avilez Nogueira Pinto morreu nesta quarta-feira, de cancro no pâncreas, aos 59 anos. Era deputada à Assembleia da República eleita como quinta candidata na lista pelo círculo de Lisboa do PSD. Acredito que se terá regozijado com a eleição de Assunção Esteves, um dos sinais mais refrescantes e promissores na Política em Portugal, e acredito que, no seu trânsito, luzisse uma enorme esperança no nosso futuro.

Comments

Anonymous said…
Maria José Nogueira Pinto não era merecedora de compaixão. Admiração e gratidão sim.
joshua said…
A compaixão cristã não humilha, humaniza.
Anonymous said…
Também vi o debate. Também percebi. Era tão óbvio.
Bonito o olhar deste retrato que escolheu.

Virginia

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