SEGURO, ISTO É, O NÃO-LÍDER

O OE de 2012 constitui uma revolução copernicana no derradeiro enfrentamento real dos números da economia pelo fim de quaisquer ilusões dilatórias. Na discussão e aprovação não se pode esperar nada de António José Seguro. É absolutamente irrelevante o que tenha a dizer, a solidariedade que tenha a manifestar com o Governo ou a extensa massa de esbulhados. Votar a favor corresponde a uma co-responsabilização tácita com os desígnios de rápida solvabilidade e sustentabilidade do Estado Português. Votar contra não passará de auto-anulação e o eco distante da facada de Cavaco ao Governo Passos, quando compareceu com o máximo cinismo a recordar-se da puta da equidade num País todo sem ela, desde a primeira hora. Se Seguro se abstiver dá no mesmo. Seguro não representa uma ruptura com o socratismo e os respectivos Governos oportunistas cujas posições de dilação agravaram a situação nacional como não há memória, bastou a rapacidade. Bastou o mau carácter. Bastou a desonestidade.

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