A ESTUPIDEZ DO SOCIALISMO

Que a RTP e as demais TV estupidificam o telespectador, é inquestionável. A degradação conteudística está à vista, funcionando a empresa autotelicamente à custa do contribuinte. Ontem, Medina Carreira e o Dr. Paulo Morais demonstravam os meandros da corrupção política no País, o obscurecimento de leis, tornadas ainda mais intrincadas, sabiamente urdidas pelas megafirmas lisboetas de Advogados em perpétuo conúbio com os Governos e os Governos com elas. E tantas coisas mais. Foi na TVI24. Deveria ter sido em todos os canais prime time, com direito a repetição. Não sei se acredito que, como garante Relvas, o corte da publicidade comercial levará a que o canal tenha a obrigação de ter conteúdos de qualidade “superior”. Desconheço até se o fim da publicidade será a panaceia da TV pública. Sei é que, actualmente rechaçado nas democracias que ainda praticam [porque podem!] eleições, o socialismo é absurdo e estúpido pelos problemas gravíssimos que gera às sociedades, especialmente com a mega-invenção de dívidas e um desvairado distribucionismo de tachos e prendas sociais com olho gordo no retorno eleitoral. E sei que o ministro Relvas, até ver, me merece toda a confiança, enquanto não representar mero rosto de facção dos que governam e decidem, antes de mais nada, em benefício e engorda do 'partido', dos interesses do 'partido', das zonas ávidas do 'partido'. Caro, ministro, terá de ser tudo ao contrário do último PS ululante e nazi nas aclamações bovinas em congressos.

Comments

mourapessoa said…
"...o socialismo é absurdo e estúpido pelos problemas gravíssimos que gera às sociedades...)

Caro joshuaquim7, permita-me que lhe diga que a formalização de qualquer opinião política deve partir invariavelmente do princípio de que a validade de uma ideologia política, seja ela qual for, não deve nem pode ser julgada com base no sucesso de uma única aplicação desta.
Definir o socialismo, ou outra qualquer ideologia política, como estúpido, é como tal e por princípio um erro, e fazê-lo com a sustentação de que este é, alegadamente, responsável pelo comportamento vil e corrupto dos nossos políticos, é, perdoe-me, um completo disparate.
Poderia enunciar aqui inúmeras causas para a "mega-invenção de dívidas" e o "desvairado distribucionismo de tachos", e nenhuma delas se prenderia com a ideologia do partido ou dos partidos do poder.
De resto, creio que suspeitará de algumas dessas causas, atendendo à forma como refere o 'partido'.

Não sou de todo socialista e muito menos comunista, considero-me sim um individualista (e consequentemente "direitista") provedor do esclarecimento e, acima de tudo, da verdade.

Respeitosamente.
Anonymous said…
Nem déficit, nem austeridade, nem corte de subsídios, nem OE, nem desemprego parecem merecer tanta atenção de tanta gente - nestas últimas semanas - como esta bendita questão da RTP, da privatização da RTP, dos canais da RTP, do azeredo-supervisor (da RTP), do serviço público enquanto RTP (e vice-versa) meu caro Joaquim. A razão parece-me simples - a mim que sou frequentemente atacado por desconfianças: o controlo de informação, um padrão formatador da informação, a 'produção' da informação; e os entachamentos inerentes. À mistura poderemos ainda encontrar, sem dúvida, ideologia, preconceitos e tentações totalitárias. O Ministro Relvas, para mim, não me parece mais do que um maioral partidário que dentro do Governo "se ocupa" desta questão. Devemos pois aguardar com prudência o que de lá vier - e não com optimista e alegre confiança. Sousa Tavares - esse tudólogo - escreveu que "a privatização de um canal RTP é um projecto pessoal de Relvas"; não podemos (ainda) ir tão longe como Tavares, pois falta-nos a bola-de-cristal e o domínio do Livro das Revelações (que manifestamente tavares tem...). Mas podemos esperar uma daquelas soluções empeixadas, bem à portuguesa, em que várias famílias venham a ser satisfeitas no processo sem que se perceba o que é "serviço público" ou mesmo "QUANTO é decente gastar com a RTP". A esta altura do campeonato nada disto tem ainda resposta - e teria sido tão fácil. Se tantos familiares e amigados do regime não estivessem agarrados à nossa televisão nacional também seria mais fácil decidir e escolher caminhos. O aventalismo traficante de ordenados e colocações também joga (e de que maneira) neste tabuleiro viciado. Juntemos a isto as esperanças de certos sectores no negócio com a privatização e está enleado um novelo que poderá muito bem viajar por toda a Legislatura sem um fim perceptível. "Serviço Público", pois sim...

Ass.: Besta Imunda

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