ZLATAN IBRAHIMOVIC, TERROR DE GUARDIOLA

Desde há um par de anos, fomos percebendo que Mourinho, pelo sucesso repetente que foi averbando em diversas equipas, concentrou contra si o desfavor dos Poderes Uefeiros estabelecidos. O modo como, por exemplo, o Chelsea foi esbulhado de uma final, se não erro, resume quase tudo o que acabo de expor. A UEFA tem um princípio equivalente ao do Casino, de qualquer Casino: a Casa fica sempre a ganhar, o que se operacionaliza tanto mais perfeitamente quanto nisso converge a teoria dos sistemas e o fim do aleatório puro tradicional, fim tornado possível com a introdução de MegaHiperComputadores e subtis formas de condicionamento. Ora, a previsibilidade natural dos triunfos de Mourinho contraditam aquela que deverá ser a regra do Futebol Europeu, se nos não esquecermos que o aleatório está completamente ausente destas equações futebolísticas, sendo o principal factor o peso mediático agregado a cada clube e a qualidade de que se ache detentor. Dito isto, parece como uma chuva dos deuses e uma pedrada no charco da politiquice correcta as revelações de Zlatan Ibrahimovic acerca de Guardiola, o treinador que, quer se queira quer não queira, tem andado mesmo ao colo da Instituição: «Não tens tomates... Cagas-te com Mourinho. Vai levar no cu. Fiquei louco... Se eu fosse o Guardiola, teria tido muito medo... Mourinho ilumina uma casa, enquanto Guardiola baixa as persianas.». Desculpem os barcelonófilos e guardiólagos, mas haverá alguma comparação entre o génio de Mourinho, construtor de equipas ganhadoras de títulos e um treinador que só sentiu o cheiro de suor e a chulé do mesmíssimo balneário, de onde não sai vai para décadas?! O mérito é incomparável.

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