ALFREDO BARROSO E A INGRATIDÃO DE SOARES

Não gosto particularmente de Alfredo Barroso por adoptar um estilo provocador, erróneo e absolutamente faccioso nos debates em que participa. Ao vir acusar agora o ex-presidente da República Mário Soares de, no seu último livro, «Um Político Assume-se», ter ignorado o facto de ele, Alfredo Barroso, ter sido o seu «colaborador mais próximo» em Belém, pode dizer-se que qualquer um acaba por provar do próprio veneno por excesso de zelo e cegueira de facção passional, quando o Partido Socialista parece mais importante que o País. Talvez Alfredo Barroso jamais imaginasse provar da deslealdade e da ingratidão de Mário Soares e isso será, porventura, particularmente amargo. Tão amargo que não resistiu em desabafar através de dois e-mails dirigidos a um grupo restrito de pessoas. Se fossem somente os vários lapsos de memória a Mário Soares, menos mal. Mas trata-se de muito mais que isso.

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