INTERESSES INSTALADOS E POR INSTALAR

Interesses instalados angustiam-se
perante os interesses por instalar.
E assim sucessivamente.
A equação sobre o que nos será mais lesivo e pesado, se manter os interesses instalados ou acolher novos interesses ou uma nova forma de gerir recursos, sem pesar ao Erário, não pode ser um bicho de sete cabeças. Parece evidente que os inúmeros vícios instalados, as múltiplas mordomias instaladas, os hábitos e facilidades e despesas instaladas na RTP e nessa palete interminável de empresas públicas sufocadas de excepções e gregórias facilidades, são-nos mais pesados e perigosos que tudo o que possa advir de novo. Não vale a pena vir António Borges vir bater no ceguinho: há muito sabemos evidentes os rostos repetidos que vociferam em nome dos interesses estabelecidos, por exemplo, a Sibila Soares, mas esse e todos esses que se levantam à mínima agitação das águas sempre se bateram pela satisfação de ambições e avidezes particulares. Se algum dia foram comunitários e efectivamente desprendidos, foi por acidente e por vaidade.

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