QUANDO O PULHÓMETRO REBENTA

Deve evitar ler-se lixo, teses enviesadas, mentiras em chorrilho. Câncio, por exemplo, para rebaixar os adversários da Direita [o que é esta merda?], para menoscabar o actual Primeiro-Ministro e encher de fumo o ambiente está lá, sempre lá, como quase todos os celerados socratistas, há os arrependidos: o que não ousaria censurar do seu lado da barricada, é absolutamente censurável do outro lado dela porque, por exemplo, o preço de polícias a fazer perímetro securitário a Passos Coelho e à família é muito menor que quinze dias num resort de luxo, mas poupariam muitos euros em horas extraordinárias das polícias, escreve ela, a hipócrita]. Depois de acolitar o primeiro-ministro mais teatral do universo, oco onanista, amante de luxos, para quem tudo era ângulo e imagem, vestuário top, gesticulação pomposa, voz esganiçada day in day out, desprezo ostensivo das pessoas comuns, decide escrever sobre um Primeiro-Ministro que não aparece, que não invade as TV todos os dias, a todas as horas, que não faz primeiras páginas dia sim, dia sim. Sou dos que não viu uma só imagem do Primeiro-Ministro na praia. Mas Cãncio, que não faz mais nada para além de garatujar umas tretas e fazer as unhas dos pés fracamente ungulados, tem ainda «na retina as imagens do PM na praia a estender a humilde toalha num areal sobrelotado, de mão dada com a mulher, e a beijá-la no mar.» Câncio, a duplipensante por antonomásia, analisa esta matéria segundo o preconceito da construção meticulosa porque era essa construção obsessiva, obsecada, obstinada, tudo aquilo a que estava habituada no convívio intimóide com o Intrujão Gatuno de Paris. Garatuja ela que «A panóplia de imagens desse primeiro dia de férias, que quase todos os jornais, incluindo este [DN], colocaram na primeira página, tem, parece, uma explicação: o PM teria combinado com os media que podiam tirar todas as fotos que quisessem e depois deixá-lo em paz.» Foi um acerto, conclui, deslumbrada. Cronistas, opinadores que vejam a realidade com um olho, que inoculem mentira e tresleitura deveriam ser despedidos ou deixar de beber, mas isso é impossível com a pró-gay, anticlerical e anticristo Câncio. Pois eu considero que não estamos nada mal se um Primeiro-Ministro se decide por uma encenação que é mensagem de autenticidade e desprendimento, quando, no passado, com outro, tudo era encenação e abocanhamento de Antena, luxar e gastar com obscena desmesura. Monstruosamente, Câncio declara que «forças de segurança sitiaram a localidade - sem que alguém nos informasse sobre qual o efectivo no terreno e calculasse o preço de tanta modéstia. 15 dias de férias num resort recatado custariam mais uns tostões ao PM mas poupariam muitos em horas extraordinárias das polícias.» Eis uma forma de se ser retorcida e argumentariamente pulha que nunca me tinha deparado antes. Só mesmo a psicanalisável Câncio. Esta malta, agora alijada dos corredores do poder e suas traficâncias, malta das grandes festaças sectárias por onde voavam bandejas com linhas coca de mão em mão, vai buscar argumentos e razões para ser cretina ao cu com um gancho. Será que não vê o grau de ridículo em que incorre?!

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