BOEING 787 DREAMLINER OU NIGHTMARELINER?

Enfim, três incidentes e um problema num negócio que, por valer milhões, vale um esforço de abafamento, mediante entraves e desvios, nos motores de busca. O novo modelo da Boeing era muito promissor, mas mostra-se repleto de anomalias, tão graves que boicotam uma carteira de encomendas recorde. 20% de poupança em combustível era promessa suficiente para que a Boeing seguisse de vento em popa. O pior foi o resto. Incidente 3: Uma hora depois de ter levantado voo em Tóquio, passageiros e piloto do voo número 692 da ANA (sem relação com a empresa portuguesa) começaram a sentir um cheiro a queimado. Terá sido nesse momento em que os pilotos viram acenderem-se as luzes de alerta da bateria do Boeing 787 e ordenaram a aterragem de emergência no aeroporto de Takamatsu, situado nos arredores de Tukushima. Incidente 1: No dia 7, a bateria de um Boeing 787 da Japanese Airlines incendiou-se enquanto o avião estava em terra do aeroporto de Boston, nos EUA. Incidente 2: No dia seguinte, outro avião do mesmo modelo da mesma companhia sofreu uma fuga de combustível que o impediu de levantar voo de Tóquio. Um problema com um Boeing 787 terá acontecido em Boston ao longo destas duas últimas semanas. Há notícias de um vidro rachado no cockpit e de problemas no sistema de travagem de uma destas aeronaves. O panorama, como se pode ver, não poderia ser pior para a Boeing. Porque com o mal dos outros podemos todos, a Airbus, que estava a ser esmagada neste segmento, pode agora começar a esfregar as mãos de contentamento.

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