À PROCURA DA CONFIANÇA

Havia, entre as propostas do PS, na negociação tripartidária de Salvação Nacional, o enunciado desiderativo de "parar a austeridade" sem aderência à realidade do País e das respectivas obrigações de corte na despesa. O verbo «parar», quando repetido mil vezes, não produz espontaneamente a paragem de um navio de cruzeiro em velocidade de cruzeiro. Nem um milhão de vezes repetido a gerará. A austeridade acabará. Queremos que acabe. O quanto antes. Ela é um meio doloroso para chegar a um fim virtuoso. Equilíbrio orçamental e crescimento económico. Para que conste, leia-se com atenção este ponto eloquente do PS: «1.1.1. Parar com as políticas de austeridade Parar com os cortes de 4,7 mil milhões de euros acordados entre o Governo e a troica na sétima avaliação, nomeadamente, parar com os despedimentos na função pública,com mais cortes nas pensões atuais, com a “contribuição de sustentabilidade do sistema de pensões” e com a redução de vencimentos.»

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